domingo, 17 de outubro de 2010

s2

Era uma vez uma doce garotinha, de cabelos negros.
Olhos fundos, castanhos e delicados.
Cresceu com amor,
Um belo dia sentiu a dor da perda. Talvez seu melhor amigo, talvez seu irmão de outras vidas. Ele foi embora e a deixou sozinha.
Ela teve que crescer ainda mais em um curto período de tempo.
Todos diziam que ela não ia aguentar, parou de viver a vida e passou
a escutar Chico Buarque.
Se identificou e por lá ficou.

Até hoje, talvez essa moreninha precise passar por alguma fase da vida. Enquanto ela não descobre qual é, passa a viver com a literatura de apoio, a música de sonho e a medicina de profissão.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Ela é o que eu quero pra mim *-*

Morena, vestido nao usa. Rosto grosso, nariz pontudo. Engraçada, machinha, sorriso lindo. Cabelo bagunçado. Uma voz grossa que entorpece a mais dura criatura. Coletes escuros, séria para os outros, feliz e doce pra mim. Inteligente ao extremo, culta de forma doce, mágica. Uma menina que roubou meu coração, tão sexy. Pernas sensuais, seios fartos e pescoço alvo. Ombros tão desenhados, parecia ser feito de nanquin. Olhos.. e os olhos fundos, dava para se entregar no eclipse. Quem diria que teria meu coração com tanta veracidade, com fluidez de sentidos. Não consigo decidir o que sinto ao olhar para suas costas, para seu calcanhar todo pintadinho de borboletas.

È a minha Afrodite, a minha perfeita. A minha Nataly *-*

domingo, 10 de outubro de 2010

Para Nathália.

Era uma vez ...
Uma Naná. Cabelos negros como sorvete de chocolate amargo. Olhos doces, nariz pontudinho (Lembrava-me uma princesa.) Queixinho magro, corpinho de bailarina e uma voz de criança.
Essa princesa estava andando no bosque encantado, quando conheceu um esquilo falante, que virou seu amigo. No mesmo dia de sol, deu de cara com um belo infante, dono da voz feroz. Se casaram e tiveram filinhos lindos, que vendiam absurdamente nas melhores livrarias do país.



Sua voz doce encantava o coração duro do rei. Era a princesa da noite, a morena dos olhos petulantes. A sinfonia tocada e seus pezinhos bailavam, achávamos que suas lágrimas eram de alegria. Mas a tristeza corroia seu coração por estar longe da literatura.



Dedos parados. Dedos mechendo. Teclando. Movimentando a mente . Graduadamente. Sorrateiramente uma ideia, uma mágica presença. Um personagem, uma criação. Um filho. Lágrimas saltavam a seus olhos. Seu bebê pensou que era de emoção, mas no fundo da alma.. lamentava uma incerteza de poder dançar novamente amanhã.



Dividida entre choro e canção.
Entre claro e escuro, a libriana dança, rodopia em volta das letras. As GRANDES letras. Aquelas que ela venera.

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Amiga, parabéns. Seja muito feliz, que papai do céu te guie para sempre.
Você merece tudo de bom, tanta felicidade. Tantos WILLLSS na sua vida! Tantos anos e bolos de aniversário! =D
Minha MELHOR da literatura *-*

Adoro você muito. E és especial para mim

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Somos herança da memória.


" Sai desse compromisso, não vai no de serviço
se o social tem dono.
Somos herança da memória,
temos a cor da noite - filho de todo açoite- fato real de nossa história. "


Grandes palavras de Jorge Aragão. Não to aqui pra falar de preconceito, de negros e muito menos de juntar os dois ( o que não é difícil. ) , Escrevi um poeminha sem rimas há alguns anos. Achei-o em minha gaveta de calcinhas, achei que deveria vim pra cá. Desculpem pela falta de vontade de escrever algo. *--* Ps: Jo. Foster na foto. Acho que por hoje, me senti um pouco como a agente do FBI Clarice, ( Silêncio dos Inocentes. ) Um pouco doida, afim de sair matando os bandidos e me sentir atraida por um canibal! *o* Vamos ao textinho. ¬¬"
A vida dura de Mutumbo.
Era uma vez um menino chamado Motumbo
ele era negro e tinha um nariz gordo
zoavam ele na escola e na rua
até no cemitério, quando ele ia visitar seu tio morto.
Ele era legal e inteligente
tinha poucos amigos
as pessoas não gostam de diferença
criticam até estrelas cadentes.
Mas um dia Motumbo ficará grande
e matará todos os seus inimigos
com vontade gigante
a quem matou sua infância.
( Thaissinha - 2000 )
Gente é sério, foi feito em 2000. u_u# Acho que eu sofria de bullyng, não é possível.
HAHA, um beijo pros meus leitores. :*