segunda-feira, 11 de julho de 2011

- Desde o dia em que ao mundo chegamos. Caminhamos ao rumo do Sol, há mais coisas pra ver.. mais que a imaginação, muito mais que o rio a fluir. "
( Ciclo sem fim. )

Menina de olhos claros, lábios maciços e endiabrados.
Bochechas tão rosadas marcadas com uma ruga de riso.
Pescoço alvo, clara como a neve e branda como a espuma.
Colo grande, seios pequenos.. barriga dura. Menina moça,
desessete ? Não sei! Pouco importou.
Dançamos ao som dos sinos, por alguns segundos,
abracei seu corpo, que de início eu tinha que cuidar
depois.. ela me tocou como se cuidasse de mim, como se
fosse a que mandava. E mandou. E marcou. E fixou.
Hoje não quer sair, não sai nem com macumba, nem reza brava.
Não sai com pedidos, implorações e só fez mancada.
Não faz NADA e ainda é minha e foi durante aquelas badaladas.
Sorria quando partia, as vezes foram várias.
Sentadas em sofá, enquanto os outros passavam e olhavam
e se perguntavam , mas não NOS indagavam - "Que vergonha!" Talvez diria à sua filha menina moça, e o medo que sentiam os idosos ao olhar o "carinho" a mostra daquela maneira.
" Toques, olhares, surpresa. Retorno , troca, mudança.. menina, mulheres , gemidos, ainda olhares, palavras pouco ditas. Ainda toques. Ainda meninas. "

Foi naquele dia, momento ou talvez segundo, que percebi meu amor por 'PESSOAS'. Não necessariamente por alguém, ou algum coração específico. Mas.. por GENTE! Me encanto fácil, sou difícil de lidar .. com o tempo fico pegajosa e possessiva. Mas de um lado é amor.. o outro é costume. O costume? È o de amar!
" Perdoe-me.. mas um lado meu é amor. E o outro? .. Também"

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