domingo, 4 de julho de 2010

Acende, puxa, prende, passa.

A leve brisa matinal e mentolada abriu os olhos da morena. Esqueceu de fechar a janela na noite passada, portando o cheiro de 'cinzas de cigarro' estava dissipado somente em alguns pontos do quarto. Levantou da cama e tropeçou no rapaz ao chão. " PORRA" A grande merda nem foi o tropeço, foi saber que não conhecia o cidadão presente.
Cutucou o ombro do grande e sorriu leve.
- Querido. Olá.. Já amanheceu - sussurrou levemente.
De certo o rapaz havia passado a noite com ela, estava sem roupas de baixo e muito "a vontade" para qualquer outra situação, então abriu vagarosamente os olhos e a abraçou, puxando-a por cima dele.
- N..n.ãaao! - retrucou ela.
- O que foi, delícia? Quer mais uma igual a de ontem, é ?
- Rs.. hum.. n..não dá. Tô atrasada. Tenho que entrar cedo hoje.
- Ah. Ta.

A conversa ficou por ali. Ele se trocou e foi embora, deixando-a sozinha com seus pensamentos e filosofias.
Nora. Esquisito nome, mas real. Tomou banho e avistou de longe seu uniforme.
Pendurado na porta do quarto, o branquinho fazia seu papel. De certo, era grande. Batia quase nos joelhos, mangas cumpridas e um nome escrito no cantinho superior direito.
Colocou algo preto por baixo do jaleco.

Chegou no hospital.
" Lacerações, pulmões, estômagos perfurados e prego nos olhos.
Claro. Seu trabalho.


/ quero logo fazer parte desse tipo de dia.
Enquanto isso, me conformo com a vida da Rita. S2

Um comentário:

sarah disse...

Nao acredito q vc vai postar a nora *o*
minha nossa senhora da bicicletinha, agora q eu nao largo + esse fiere